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segunda-feira, 2 de maio de 2011

A Questão do Aborto no Espiritismo

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     Essa questão no espiritismo, e também em outras religiões, é bem clara: “... Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, ...”. Pois, o primeiro direito natural que todos temos é o de viver, e ninguém pode tirar a vida de um semelhante.

As Conseqüências do Aborto

    Numa forma leiga de se dizer, antes de se estabelecer o retorno do espírito a Terra, os espíritos envolvidos nesse processo “combinam” com os mentores espirituais quem será o pai, a mãe, irmãos, e que experiências terão em vida, fazendo uma espécie de roteiro que as almas teriam que cumprir. Quando ocorre o aborto, o processo de aproximação e afetividade que o futuro bebê teria com a mãe é interrompido de forma abrupta, então, de volta no campo espiritual, a medida em que ele vai recobrando a consciência, vai crescendo nele uma ira, e desta forma, começa a emitir cargas (vibrações) de energias negativas pelo total desagrado pelo o acontecido, afetando, e em muito, de forma nociva a psicosfera materna. Mesmo com a ajuda dos mentores para tentar atenuar o fato, o espírito descontente do “ex-futuro” filho pode levar a mãe a um quadro de loucura plena, onde ela pode até tentar o suicídio.

     Quando ocorrer o desencarne da mãe, no plano espiritual ela apresentará, de acordo com a sua responsabilidade, distonias energéticas que se farão representar por massas fluídicas escuras que comporão a estrutura de seu psicossoma (perispírito). Em muitos casos, mesmo com o tratamento terapêutico no mundo astral, as suas chagas continuarão “abertas” e só poderão ser eliminadas numa próxima encarnação de características expiatórias, ou seja, uma encarnação regeneradora e construtiva, que visa restaurar o equilíbrio energético perdido por posturas desequilibradas do passado.

     No pai, também há conseqüências, pois ele pode ter manipulado a mãe a provocar o aborto, e sofrendo assim, desarmonização dos seus chacras, que pode levar a loucura ou até problemas no aparelho reprodutor, senão nessa vida, possivelmente numa próxima encarnação; mas é claro que tudo isso não é uma regra geral, pois, atos de amor e de crescimento interior diluem o carma construído no passado.

     No abortado, de acordo com seu nível evolutivo, ele pode ter reações tolerantes e moderadas. Pois, ele poderia ter sido alguém enviado para ajudar o casal a se reconciliar, ou auxiliar a família numa situação futura. Ele Lamentará a perda de oportunidade de auxílio para aqueles que ama, e em muitos casos, manterá, mesmo desencarnado, tanto quanto possível, o seu trabalho de indução mental positiva sobre a mãe ou os cônjuges. Mas se o abortado for um espírito que se encontrava em degraus mais baixos da escada evolutiva, suas reações serão muito mais agressivas, pois ele sofre o choque emocional da indiferença ou a dor da repulsa, devolvendo em idêntica moeda o amargo fel do ressentimento, chegando até, em muitos casos, a vampirização energética sugando o fluido vital materno.

     Em relação a interrupção da gravidez ocorrido após um estupro, a posição espírita é absolutamente contrária ao aborto, ainda que haja respaldo na legislação. Nesse caso, se a mulher não tiver estrutura psicológica para criar o filho, é estimulado para que ela doe a criança para alguém que a queira criar, ou uma instituição, mas nunca tirar a vida de outro ser-humano.

Escrito por: Eduardo Logan

Fontes:

http://www.ippb.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3879&catid=81

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/aborto/o-aborto-na-visao-espirita.html

3 comentários:

  1. SHOW. gostei do Blog! Esclarece bem a questão do aborto, mostrando o quanto é ridicula a tentativa de legalizar tal ato.

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  2. olha, ótimo post, mas ou espírita e nem sempre o espírito do filho abortado se revolta com a mãe, pois as vezes o ''combinado'' é que exatamente isso aconteça, e também alguns espíritos seguem seu tempo esperando para que algum outro espírito mãe volte a vida. ;)

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  3. O Espiritismo consegue ser tão estúpido em relação ao aborto quanto o Catolicismo.
    Ainda bem que as políticas do Estado não se baseiam em crendices.

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