Em 1993, Carolina era uma jovem de 19 anos, muito infeliz, porque seus pais eram muito rígidos. Ela não podia freqüentar barzinhos, nem danceterias e muito menos namorar. Por isto, no meio de suas colegas de faculdade, Carolina se sentia um E.T.. A solidão a sufocava cada vez mais, por isto ela se refugiava nas poesias que escrevia.
Mas, um dia num programa de rádio, ela escutou sobre um serviço telefônico chamado “Disque – Amizade”, onde as pessoas ligavam para o número 145 e faziam amizades por telefone. Então, Carolina experimentou este serviço e gostou. Às vezes, ela ficava declamando suas poesias para o grupo que estava na linha. Até que um dia, uma das monitoras deste serviço, entrou no meio de uma declamação e perguntou:
– Aqui é a monitora, alguém precisa de ajuda?
Então, Carolina, respondeu:
– Não, obrigada.
Assim, a monitora disse:
– Eu escutei a conversa do grupo e gostei das suas poesias!
– Sou a monitora Cláudia, podemos conversar?
Desta maneira, Carolina e Cláudia ficaram amigas. Toda a vez que Carolina ligava para o “disque – amizade”, sempre falava com Cláudia. Até que três meses depois, Carolina estranhou um fato; Cláudia não estava mais conversando com ela. Então, ela telefonou para a agência que oferecia o serviço de “Disque – Amizade”, e, falou para a atendente:
– Por favor, eu gostaria de saber se a monitora Cláudia continua trabalhando no “Disque – Amizade” …
Assim , a telefonista disse :
– Só um minuto, irei verificar esta informação nos Recursos Humanos.
Após três minutos, a atendente voltou e disse:
– Lamento, a monitora Cláudia do “Disque – Amizade” já faleceu há dois anos.
Depois desta informação, Carolina ficou assustada e pensou:
– Como Cláudia pode ter falecido, há dois anos, se só há 4 meses estamos conversando?
Carolina ficou confusa, mas continuou ligando para o “Disque – Amizade”. Até que outro fato curioso aconteceu: Ela estava conversando com um rapaz, que tinha o pseudônimo de Samael, quando perguntou a ele:
– Você tem um número de telefone particular para conversarmos com mais privacidade?
Assim, o moço respondeu :
– Tenho sim é: 666 .
Então , a garota exclamou:
– Pare de brincadeira! Eu quero o seu telefone real!
Desta maneira, Samael, exclamou:
– Eu já falei: é 666 !!!!!
Assim, Carolina afirmou:
– Então, eu desligarei o telefone e depois ligarei para o número 666.
E foi bem isto o que a jovem fez: ela saiu do “Disque – Amizade” e ligou para o 666. Desta forma, o número chamou duas vezes e na terceira vez, uma voz atendeu:
– Boa tarde, aqui é Samael!
Desta maneira, Carolina exclamou:
– Como isto é possível ? !
Assim, Samael disse:
– Do mesmo jeito que sei que você está vestindo uma blusa vermelha, uma calça jeans e um chinelo preto.
Então, Carolina notou que o rapaz estava falando a verdade sobre a sua roupa. Após isto, assustada, Carolina desligou o telefone. Mas, logo depois disto , o seu telefone tocou e a voz do rapaz disse:
– Aqui é Samael! Nunca mais brinque com as forças do inferno! Depois deste acontecimento, Carolina nunca mais ligou para o “Disque – Amizade”, mais conhecido como: 145 .
P.S. Os nomes e números dos envolvidos são fictícios, assim como o nome do disque utiizado nesta Lenda Urbana, mas, todavia, cuidado com quem você conversa, não só pelos “disques da vida”, mas também, com quem você tecla.
Fonte:
http://loucuramental.com/