A lâmpada Centenária

Lâmpada centenária funciona a mais de um século, e segue acesa.

a lâmpada centenária foi acesa em 1901.

     Ela é uma lâmpada comum, com a particularidade de ter um filamento de carbono (as lâmpadas incandescentes de hoje usam filamento de tungstênio, que só se funde a mais de 3000°C) e uma potência de quatro watts.

     Fabricada no final de 1890 pela Shelby Electric Company, empresa que fechou as portas em 1914, a lâmpada é tão antiga que foi produzida apenas onze anos depois de Thomas Edison ter feito a primeira demonstração pública de sua invenção.
     A lâmpada era utilizada para iluminar o caminho dos bombeiros em chamados noturnos, sem que fosse necessário acender lanternas de querosene para se aprontarem para atender os chamados.

     A longevidade do artefato pode ser explicado pelo seu processo de fabricação. Provavelmente o bulbo foi feito de modo que nenhum ar seja capaz de entrar e provocar a ignição do filamento de carbono. Isso, combinado com a baixa potência de operação, impediria o aquecimento dos componentes internos, protegendo seu funcionamento. Outro fator que deve ser levado em consideração é o fato de nunca ser desligada (e nem, consequentemente, religada).

    Em 1976, ela foi transferida para o prédio atual, a apenas duas milhas do local da instalação original, ficando desligada por 22 minutos. É reconhecida pelo Guinness World Records e o Ripley's Believe It Or Not como a lâmpada incandescente em funcionamento mais duradoura do mundo.

 
A luz é um símbolo da ética dos bombeiros de estarem sempre de prontidão. "Tocá-la pode fazer você perder os seus dedos."

     Os bombeiros da estação de número 6 em Livermore, Califórnia, protegem a sua luz com um filtro de linha, um gerador a diesel e uma bateria de reserva.
     O bulbo de Livermore tem o status de um objeto de arte, e é considerado um duradouro símbolo de confiabilidade e engenhosidade americana, tendo sido elogiada por senadores e presidentes.

 
 
 

A pequena notável: ninguém ousa desempoeirá-la.

 

 

 

 

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Fonte:  http://blog.brasilacademico.com