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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Segunda Lua da Terra? Será?

    Nos habituamos, e aprendemos, que nosso planeta tem apenas um satélite natural, a famosa Lua, que tanto inspirou poetas e apaixonados; mas de acordo com o diretor do observatório de Toulouse Frederic Petit, na madrugada do dia 21 de março de 1846, três pessoas, duas na própria Toulouse e uma em Lariviere, observaram essa segunda lua.
image      Nas observações foi constatado, que essa segunda lua, possuía uma órbita elíptica, com um período inferior a três horas, com um apogeu de 3570 km e um perigeu de 11,4 km acima da Terra.
     Na conferência apresentada por Petit, entre os ouvintes estava o matemático Le Verrier, que, dentre outros, questionou que nesta altitude deveria ser considerada a resistência do ar, pois, a nossa atmosfera ultrapassa esse perigeu, e hoje em dia aviões conseguem transitar  por altitudes superiores a 11km.
     Seguindo com a explicação de Petit, dizia ele, que essa segunda lua é tão pequena e tão rápida, que os habitantes da Terra não conseguiriam enxergá-la.
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   Com a observação de distúrbios ocorridos em nossa lua, Monsieur Petit, astrônomo francês, pode determinar a existência dessa lua, e sua órbita, possuindo uma revolução completa ao redor de nosso planeta de três horas e vinte minutos.
 
     W. H. Pickering teorizou sobre a questão: “se o satélite gravitasse a uma altura de 320 km e seu diâmetro fosse de 3 metros, com o mesmo poder de reflexão da Lua, ele poderia ser visto com um telescópio de 3 polegadas. Um satélite de 3 metros seria um objeto de 5ª magnitude, visível a olho nu.” Pickering não estava, realmente, procurando a lua ou objeto observado e descrito por Petit, ele estava concentrando os seus esforços para realmente encontrar a segunda lua, que seria um satélite para a nossa própria lua. Mas o resultado foi negativo.
     Outras ideias sobre um novo satélite natural da Terra foram surgindo, em Hamburgo, em 1898, o Dr. Georg Waltemath, apresentou não só uma lua, mas um sistema de novas luas anãs. Outro, em 1918, o astrólogo Sepharial denominou esta lua de Lilith, considerando que ela, não era visível a maior parte do tempo por ser escura, e que sua visibilidade surgiria, somente, quando estivesse próximo à oposição ou durante seu trânsito através do disco solar.
     Assim, muitas outras teorias sobre a segunda lua surgiram, e que na verdade não quer dizer que a Terra não possua uma segunda lua, pois, meteoritos, asteroides ou um astro vagando pelo universo, podem ser capturados pelas órbitas da Terra e da lua e assim, devido a força da gravidade, se tornarem pequenos satélites naturais, por algumas revoluções (algumas horas) até se chocar e se incendiar na atmosfera terrestre.
 
Escrito por: Eduardo Logan
 
Fontes:

http://www.imagick.org.br
http://www.magmablog.com/
http://www.zenite.nu/

 

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A Epopeia de Gilgamesh e o Dilúvio

     A epopeia de Gilgamesh é datada, segundo arqueólogos, de aproximadamente 2600 a.C., sendo desta forma, a obra, escrita, mais antiga do mundo, anterior, mesmo, a “Odisseia”e “Ilíada” de Homero.
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     Ela foi descoberta no século XIX, por um jovem inglês que fazia escavações em Nínive, na forma de doze placas de argila escritas em sumério acádico, contendo em torno de 300 versos cada uma. Sua tradução mais completa foi encontrada por volta do século VII a.C., pertencente a biblioteca de Assurbanipal - o último grande rei do Império Assírio - com cerca de 3000 a 3500 versos .  
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     Na obra são contadas as aventuras vividas por Gilgamesh (significa "o velho que rejuvenesce"), rei e fundador de Uruk na Babilônia, hoje Iraque. Reza a lenda, que ele possuía dois terços de origem divina, por ser filho da deusa Ninsun e do sacerdote Lugalbanda. Em suas aventuras ele tem a companhia de Enkidu, um homem selvagem criado pelos deuses para combater Gilgamesh, pois, como despótico, e com uma luxúria desenfreada, ele tomava qualquer mulher no qual desejasse, solteira ou casada, e isso, desagradava o povo que pediu a deusa para criar um ser capaz de derrotá-lo, assim,criou-se Enkidu, e que por ironia do destino acabou se tornando seu melhor amigo. Em suas missões, nas quais buscavam sabedoria e imortalidade, vão descontentando os deuses mesopotâmicos, começando suas aventuras pelas Montanhas de Cedro, onde têm um embate com Humababa, um monstruoso guardião, e depois matam o Touro dos Céus. A história transcorre com muitas aventuras até a parte final do épico que é centrada na reação de Gilgamesh pela morte de seu amigo, e desta forma, se sente mais compelido ainda, na busca da imortalidade.
image      Um ponto que desperta muito o interesse de pesquisadores, é o relato do dilúvio que possui uma certa similaridades ao descrito no Gênesis. É contado ni livro, que os deuses avisam Utnapishtim, que como Noé na Bíblia é poupado, sobre uma gigantesca onda que viria e com isso, deveria construir um barco, embarcar nele sua família, mulheres e crianças, alguns artesãos de todas as formas de arte, e levar, também, animais e sementes das mais variadas espécies.
    As chuvas na Bíblia foram quarenta dias e quarenta noites, já na epopeia é descrito que foram sete dias de chuva e mais sete dias até a chuva parar. Depois, a deriva num mar sem fim, numa montanha o barco acabou encalhando e sete dias mais Utnapishtim soltou uma pomba, onde, não encontrando lugar para pousar, retornou; depois, também sem sucesso, ele soltou uma andorinha; e, até que numa outra tentativa, um corvo encontra terra.
     Muitos estudiosos veem grande semelhança entre as duas histórias, mas não há um consenso de que uma derive de outra. Uns dizem que a história já existia na tradição oral de povos mais antigos, e que com o tempo esses povos foram esquecidos, mas alguns supõem que este evento citado na obra, pode ter tido origem no final da última era glacial, ou então, pelo tombamento do eixo da Terra, causado ou pela gravidade de um meteoro que passou perto durante a época, ou pela inversão do polo magnético do planeta que acontece de tempos em tempos.
 
Escrito por: Eduardo Logan
 
Fontes:
http://artedartes.blogspot.com
http://www.infopedia.pt/$a-epopeia-de-gilgamesh
http://blog.cybershark.net/
http://www.almirdefreitas.com.br/
 

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Hierarquia Celeste

    Este post trata da hierarquia dos anjos, pois, este é um assunto, que eu acredito, cause muitas curiosidades nas pessoas, e que muitas dessas, até sabem o nome das classes, ordens ou coros dos anjos, mas não têm conhecimento do local na hierarquia celeste, se está mais próxima ou distante de Deus.
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    Desde a antiguidade, já se tinha uma ideia de que Deus trabalhava com mensageiros, e esses mensageiros seriam criaturas superiores aos homens, com a denominação anjo, do latim angelus e do grego ággelos (ἄγγελος), (mensageiro). Nas imagens mais comuns, os anjos são representados com uma auréola e são alados, possuem uma beleza delicada, um forte brilho, e por muitas vezes, são representados como crianças, buscando, assim, apresentar uma aparência de virtude e inocência.
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    Em outras tradições religiosas como a dos muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos tem suas existências consideradas, dando-lhes nomes diversos, mas com funções e características diferentes do que é aplicado no mundo ocidental; e sendo que, no próprio mundo ocidental também há algumas divergências e contradições sobre o tema, de acordo com vários estudiosos.
     Conforme o critério tradicional cristão, são nove os Coros ou Ordens Angelicais: Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Potestades, Virtudes, Principados, Arcanjos e Anjos, distribuídos em três Hierarquias, totalizando 72 anjos guardiões.
     Esta distinção das Ordens se deu, em função dos ensinamentos contidos nas Cartas de São Paulo Apóstolo aos Efésios e aos Colossenses que mencionam 5 Ordens; mais duas Ordens são enumeradas no Antigo Testamento (Querubins e Serafim), e finalmente outras duas Ordens muito citadas no Novo Testamento (Arcanjos e Anjos).
     A diferença que se dá nas ordens, são em relação ao nível de beatitude e santidade, pela espécie e pela missão. Desta forma, há uma linha de hierarquia que vai desde nível mais elevado até aos de níveis menos elevados, e juntos dominam a criação, mas todos, nessas classes angelicais, vivem em completa e perfeita harmonia.
 
1ª Hierarquia
 
    Nesta primeira hierarquia, ou tríade, estão os anjos mais próximos de Deus, são como se fossem guardiões do Palácio Divino. Possuem, também, mais Conhecimentos e Visões dos fatos em relação às demais Hierarquias. Eles têm uma dedicação ao Senhor bem maior do que a dos outros Coros.
Esta primera tríade é composta pelos: Serafins, Querubins e Tronos.
 
Serafins
 
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     São considerados os mais honrados e dignos, e emanam a essência divina em seu mais alto grau. Seu nome vem do grego, séraph, e do hebreu saraf (שרף) que significam "abrasar, queimar, consumir". Segundo o conceito hebraico, o Serafim não é apenas um ser que "queima", mas "que se consome” no amor ao Sumo Bem, que é o nosso Deus Altíssimo.
     Dionísio em sua "Hierarquia Celeste" denomina os Serafins como aqueles Anjos que tem muitas asas, e rodeadas de fogo, no qual duas lhe servem para cobrir-lhe o rosto em respeito ao Divino, outras duas lhe cobriam os pés, para que não fossem vistos, pois são conscientes que estão ali por misericórdia do Senhor e não por merecimento, e com as outras voavam.
     Dentre os anjos, apesar de Anjo não ter sexo nem idade, os Serafins são considerados os mais velhos de todos eles. Possuem poderes de purificação e iluminação. Seu príncipe chama-se Metatron, que governa todas as forças da criação em beneficio dos habitantes da Terra. O que lhes chama a atenção para entrar em contato são livros e limpeza. Estes anjos são oito: 1-VEHUIAH, 2-JELIEL, 3-SITAEL, 4-ELEMIAH, 5-MAHASIAH, 6-LELAHEL, 7-ACHAIAH, 8-CAHETHEL
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Querubins

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     Os Querubins, para alguns teólogos, ocupam o topo da hierarquia, pois alguns não consideram os serafins como anjos. Seu nome vem do hebraico "chérub", que São Jerônimo e Santo Agostinho interpretam como "plenitude de sabedoria e ciência". Querubim aponta para uma classe de anjos com grande força de conhecimento e admirável contemplação de DEUS. São considerados guardas e mensageiros dos Mistérios Divinos, com a missão especial de transmitir Sabedoria.
     Acredita-se que eles são responsáveis pela guarda do jardim do Éden e pelo trono Divino, e também dizem, que o trono do Papa é guardado por 4 Querubins. Eles são representados por uma criança gordinha, bochechuda, com jeito de garoto moleque e travesso. O Príncipe desta categoria chama-se RAZIEL, que é o Anjo dos mistérios, príncipe do conhecimento e guardião da originalidade. O que lhes chama a atenção para entrar em contato são os doces e as crianças. Os oitos querubins são: 9-HAZIEL, 10-ALADIAH, 11-LAOVIAH, 12-HAHAHIAH, 13-YESALEL, 14-MEBAHEL, 15-HARIEL, 16-HEKAMIAH
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Tronos

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     Estes anjos são o reflexo da Grandeza de Deus, e por isso mesmo, participam da solidez e segurança do poder do Eterno Pai. Acolhem em si a Grandeza do Criador e a transmitem aos Anjos de graus inferiores. São chamados “Sedes Dei" (Sede de Deus).
     Os Tronos são representados como Anjos jovens, bonitos, que levam nas mãos um instrumento musical como a Harpa, a Citara ou uma Trombeta. Seu príncipe chama-se TSAPHKIEL (Auriel), que simboliza as forças criativas em ação, ajuda-nos a contemplar o futuro e é associado com a Terra. O que lhes chama a atenção para entrar em contato é a música. Os oito tronos são: 17-LAUVIAH, 18-CALIEL, 19-LEUVIAH, 20-PAHALIAH, 21-NELCHAEL, 22-IEIAIEL, 23-MELAHEL, 24-HAHEUIAH
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2ª Hierarquia

     Estes anjos controlam os Planos da Sabedoria Eterna, no qual comunicam projetos aos da terceira hierarquia, e vigiam o comportamento dos seres humanos. Os acontecimentos do Universo são de responsabilidades deles. Esta Hierarquia é formada pelos seguintes Coros de Anjos: Dominações, Potestades e Virtudes.

Dominações
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    São aqueles da alta nobreza celeste, e faz cumprir a vontade de Deus; mesmo não pertencendo a guarda palaciana, como os da tríade anterior, ainda assim, formam, com os anteriores, os quatro Coros do Trono. Eles trazem como símbolo o cetro e a espada, representam a autoridade e o poder divino sobre toda a criação.
     Nos homens eles despertam a força para vencer o inimigo interior. De uma forma mais sucinta, esses anjos são as criaturas que auxiliam nas emergências ou conflitos que devem ser resolvidos logo. Também atuam como elementos de integração entre os mundos materiais e espirituais, embora raramente entrem em contato com as pessoas. O Príncipe desta categoria chama-se TSADKIEL (Uriel), que auxilia nas emergências e processos de todas as naturezas, é o príncipe da profecia e da inspiração. Traz ideais transformadores para concretizar as metas das pessoas fracas e desanimadas. O que lhes chama a atenção para entrar em contato são velas e oráculos. Os anjos das dominações são: 25-NITH-HAIAH, 26-HAAIAH, 27-IERATHEL, 28-SEHEIAH, 29-REYEL, 30-OMAEL, 31-LECABEL, 32-VASARIAH.

Potestades

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     As Potestades ou Potências são também chamados de "condutores da ordem sagrada", ou seja, eles cuidam das coisas como devem ser feitas , o modo e a maneira. São portadores da consciência humana, isto é, de toda a produção do intelecto humano, passando pelas filosofias, ética, religião, além da política em seu sentido abstrato. Como símbolo eles trazem a espada flamejante.
     Um grande objetivo desses anjos, é o de proteger todos os seres humanos do poder maligno e destrutivo do demônio, são, também, responsáveis pelos quatro elementos: água, terra fogo e ar. O Príncipe desta categoria chama-se KAMAEL, que interfere nas relações interpessoais e disciplinadoras. É o príncipe encarregado de receber as influências de Deus, para transmiti-las aos Anjos dessa categoria. O que lhes chama a atenção para entrar em contato são animais. Os anjos dessa classe são: 33-IEHUIAH, 34-LEHAHIAH, 35-CHAVAKIAH, 36-MENADEL, 37-ANIEL, 38-HAAMIAH, 39-REHAEL, 40-IEIAZEL.

Virtudes
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     Esses anjos têm atribuições parecidas com a do coro anterior, mas eles trabalham no auxílio para que as coisas saiam de modo perfeito. São encarregados de eliminar os obstáculos que se opõe ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que assediam as nações para desviá-las de seu propósito, e mantendo, assim, as criaturas e a ordem da Divina providência. Eles podem ser representados levando na mão um cajado ou um bastão.
     Pode-se dizer deles também que, possuem o poder de acalmar a fúria da natureza, como tempestades, maremotos e terremotos. Trabalham com milagres. O Príncipe desta categoria chama-se RAPHAEL, que é o auxiliador dos trabalhos de cura, ele é a medicina de Deus. Reza a lenda, que foi ele quem conduziu a nova geração para o ano 2000 e deverá remediar os males da humanidade. O que lhes chama a atenção para entrar em contato são aromas. Os anjos da virtude são: 41-HAHAHEL, 42-MIKAEL, 43-VEULIAH, 44-YELAIAH, 45-SEALIAH, 47-ASALIAH, 48-MIHAEL.

3ª Hierarquia
 
     Esta hierarquia são as dos chamados executores, pois, executam a ordem direta de Deus. A proximidade deles é tão grande com os seres humanos, que eles conhecem bem a natureza de cada um de nós, e deste modo, podem interagir conosco, – “insinuando, avisando ou castigando, conforme for o caso”- para que cumpramos os nossos desígnios divinos. Esta Hierarquia é formada pelos: Principados, Arcanjos e Anjos.
 
Principados
 
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     Deste Coro, do latim principatus, estes anjos são mensageiros divinos, e suas missões não são modestas, são enviados a príncipes, reis, províncias, Dioceses. Guardam as cidades e os países. Protegem também a fauna e a flora. Eles são conhecidos pelo cetro e pelas cruzes que trazem nas mãos.
     O Príncipe desta categoria chama-se HANIEL, que ajuda a resolver todos os problemas de amor, é invocado contra as forças do mal. O que lhes chama a atenção para entrar em contato são cristais. Os anjos principados são: 49-VEHUEL, 50-DANIEL, 51-HAHASIAH, 52-IMAMAIAH, 53-NANAEL, 54-NITHAEL, 55-MEBAHIAH, 56-POIEL.
 
 Arcanjos
 
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     O nome de arcanjo vem do grego αρχάγγελος, arkangélos, que significa "anjo principal" ou "chefe". Seu caráter de mensageiros, ou intermediários, é assinalada pelo seu papel de elo entre os Principados e os Anjos, onde interpreta as ordens do Divino, e as leva para os seus subordinados, inspirando assim, os corações e mentes dos seres humanos para que executem de maneira correta a vontade de Deus. Atuam na comunicação tanto para com os outros anjos como para os humanos, como foi o caso da anunciação a Maria, feita pelo arcanjo Gabriel. Os Arcanjos levam nas mãos uma espada e um escudo.
     O Príncipe desta categoria chama-se MIKAEL (MIGUEL), seu nome é um grito de batalha, invocado para coragem, defesa forte e proteção divina. Todo primeiro domingo de cada mês, às 10 horas, o Arcanjo Mikael, está mais próximo do nosso planeta. O que lhes chama a atenção para entrar em contato são as flores. Os anjos da classe arcanjos são: 57-NEMAMIAH, 58-IEIALEL, 59-HARAHEL, 60-MITZRAEL, 61-UMABEL, 62-IAH-HEL, 63-ANAUEL, 64-MEHIEL.
 
Anjos
 
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    Estes recebem as ordens das categorias superiores e as executam. São seres de luz que possuem a guarda de cada pessoa em particular, e tenta dissuadi-la do mal que a persegue para enviá-la para o bem, defendendo-as dos inimigos visíveis e invisíveis, e levando-a para o percurso correto da salvação. Velam por sua vida espiritual e corporal, e sempre, enviam graças e forças a quem precisa. Não existe uma representação especial para eles, tomam a forma com que você os imagina.
     As pessoas sob o domínio dos Anjos gostam de liberdade, não apresentam apego ao dinheiro, possuem bom humor e são inteligentes. O Príncipe desta categoria chama-se GABRIEL, é o Anjo da esperança. O que lhes chama a atenção para entrar em contato são as frutas. Anjos: 65-DAMABIAH, 66-MANAKEL, 67-AYEL, 68-HABUHIAH, 69-ROCHEL, 70-YABAMIAH, 71-HAIAIEL, 72-MUMIAH.
 

Escrito por: Eduardo Logan
 
Fontes:
http://www.starnews2001.com.br/
http://www.angelfire.com/
http://www.net-rosas.com.br
http://www.cuidar.com.br/


sábado, 18 de setembro de 2010

Pocong

 
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     Pocong é um fantasma da Indonésia ou Malásia que dizem ser a alma de uma pessoa morta presa em suas roupas.
     A mortalha do pocong é usada pelos muçulmanos para cobrir o corpo do morto. Eles cobrem o corpo com um tecido branco e laçam a roupa sobre a cabeça, nos pés e no pescoço.
     De acordo com as  crenças nativas, a alma de uma pessoa morta vai ficar na Terra por 40 dias após a morte. Quando os laços não são desamarrados após 40 dias, dizem que o corpo salta para fora da sepultura para avisar as pessoas que a alma precisa que as amarras sejam desfeitas. Após os laços serem liberados, a alma vai deixar a Terra e nunca mais aparecer. Por causa da amarra nos pés, o fantasma não pode andar. Isso faz com que a Pocong pule.
 
Fonte: http://loucuramental.com/  
 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Maquiavel, eis o cara!

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Nicolau Maquiavel, Pintura de Santi di Tito


    Nicolau Maquiavel, em italiano Niccolò Machiavelli, (Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento fosse mal interpretado historicamente. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente por um cardeal inglês, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia e, às vezes, até maldade.
     Maquiavel recebeu uma educação diplomática em várias cortes da Europa. Durante dez anos de 1502 a 1512, foi o braço direito de Soderini, o presidente perpétuo de Florença, Tinha tido, portanto, oportunidade para observar o que se passava nos bastidores da política europeia. Reorganizou o Exército florentino; escreveu os discursos de Soderini, e foi o maior responsável por muitos dos seus atos.
     Quando Soderini foi destronado por Lourenço de Médicis, Maquiavel foi submetido à tortura e depois exilado para uma localidade distante cerca de doze milhas de Florença, onde se encontrava bastante próximo para acompanhar a marcha dos negócios de sua cidade natal, mais ainda muito longe para interferir na política dos Médicis. Incapacitado, assim, de tomar parte ativa na política, Maquiavel passava seu tempo a ensinar aos outros como se tornar político de sucesso. Escreveu inúmeros livros sobre a arte de governar, sete sobre a arte da guerra, uma sátira sobre o casamento, uma ou duas peças teatrais e diversas histórias realistas com um acentuado sabor de lascívia. Deixou a moralidade para um lado e, sem rodeios, falou a um mundo de bárbaros cuja a desonestidade era a melhor política. A Cavalaria, que desempenhava na época um importante papel, pareceu-lhe ridícula, e o militarismo sincero uma estúpida farsa. Na guerra, declarou: “nada é honesto e tudo é belo, se precisardes apunhalar o inimigo, sede atencioso para com ele e fazei-o pelas costas”.
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     As ideias de Maquiavel estão claramente expressas na obra “O Príncipe”. Esse livro é o manual da opressão. Maquiavel era um ardente admirador de César Bórgia, e em “o Príncipe” usa esse tirano como modelo de grandeza. Aconselhou o novo príncipe de Florença, Lourenço de Médicis, e todos os outros governantes a empregar os métodos de Bórgia se quisessem apoderar-se do governo de um novo Estado e reter sua soberania sobre ele. Maquiavel não se interessava de nenhum modo pelo bem-estar dos súditos; sua preocupação consistia apenas na grandeza do príncipe. O livro constitui o melhor comentário sobre o estado de moralidade na Europa durante os séculos XV e XVI, embora não tivesse sido escrito com tal intenção.
     Maquiavel fez o que se pedia. Pintou os homens como eles eram naquela época e não como fingiam ser. Realista como era, demonstrou ser a Europa nada mais do que um formigueiro de selvagens. E então, com uma franqueza brutal, explicou aos interessados, na única linguagem que podiam entender, o que precisavam fazer para prosseguir na sua selvageria.
     Deu a um mundo que fingia se ofender com isso, mas que na realidade se regozijava, um novo decálogo de brutalidade e, em seu lugar, passou a pregar o Sermão da Espada.
    Maquiavel, pode ter sido considerado um bárbaro, como o resto dos seus contemporâneos; mas, não foi hipócrita.

Fonte: THOMAS, Henry - A história da Raça Humana,
Porto Alegre, 3ª edição – Ed. Globo
 
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