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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Futebol Vale Um Dedo

 

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Reportagem da Manchete Esportiva de 1957

      Diga-se a bem da verdade, que antes de realizar a cirurgia, os médicos operadores fizeram com que Castilho assinasse um termo de responsabilidade. Este documento está guardado no cofre na sede do Fluminense, para qualquer eventualidade. Setenta e duas horas depois da cirurgia, mesmo sentindo dores, o goleiro Carlos Castilho contou como tudo aconteceu.
     “Sou goleiro há onze anos e tenho dez como titular do Fluminense, mas o curioso é que tenho sofrido acidentes nos treinos. Esse do dedo, para não fugir á regra, sofri quando batia bola há nove anos atrás. A principio não liguei. Depois de curado, sofri mais três fraturas no mesmo local. Meu dedo começou a ficar duro. Daí para frente, comecei a notar que ele apresentava um sensível desvio para fora. Mostrei ao médico do Fluminense, Dr. Paes Barreto que me disse que sem parar de jogar algum tempo não seria possível ficar bom. Como não parei, talvez as maiores fraturas tenham determinado uma deformação óssea. Toda bola que propunha defender com o dedo torto, causava um natural atrito com o gramado. O dedo inchava logo. Mesmo assim, ia suportando. Agora mesmo, quando convocado para as eliminatórias contra os peruanos, o acidente acabou de se consumar. Batia bola com intensidade e quando defendi um chute de Pepe senti uma dor profunda. Daí para frente senti que era impossível continuar adiando uma cirurgia. Meu dedo com um desvio enorme, me dava apenas a esperança de pensar na recuperação de algum jeito”.
    “Expressei meu drama aos dirigentes do Fluminense. O clube promoveu uma junta de cinco médicos, inclusive com Dr. Paes Barreto e Dourado Lopes. Estudaram o caso e resolveram que um enxerto ou correção do eixo seriam medidas aconselháveis. Mas, o fato concreto é que, no meu entendimento, meu dedo continuaria imóvel, e isso me roubava a auto confiança. Foi quando pensei na amputação parcial. Só com ela eu me sentiria novamente confiante. Dr. Paes Barreto foi contrário a operação. Relutei. Marcaram a operação, e novamente Dr. Paes Barreto era contra. Foi tudo suspenso. Voltei a carga. Ficou então determinado que, para que houvesse a operação eu teria de assinar um termino de responsabilidade. Vivi um drama durante 48 horas. De um lado a minha convicção de que só a amputação resolveria o meu problema. O dedo mínimo não tem a menor interferência na segurança de qualquer goleiro, tanto assim que pretendo ser candidato a uma vaga para a Copa de 1958. No outro lado minha senhora e os médicos não concordavam. Telefonei para Dr. Paes Barreto e fui franco – Se não houver operação não poderei mais continuar jogando, assim não confio mais em mim – No dia seguinte dei entrada na Casa de Saúde. Eram oito horas. Paes Barreto já me esperava. Antes da anestesia, ainda ouvi sua última frase – Castilho, você é louco. A operação demorou uma hora. Acredito que logo cedo voltarei aos treinos completamente recuperado”.

     Os médicos sempre foram contra a amputação do dedo de Castilho. Alguns chegaram a criticar severamente o Dr. Paes Barreto por ter feito a cirurgia. O certo é que Castilho ainda jogou muitos anos. Voltou a ser campeão pelo Fluminense e foi bi campeão mundial na Suécia e no Chile.

Produzido por Carlos Madeiro

http://www.museudosesportes.com.br/

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os Animais têm Alma?

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    Essa é uma das questões que é muito lembrada quando se está conversando nos mais diversos lugares sobre a existência da alma. O espiritismo nos dá a resposta de que os animais não têm alma como nós os humanos, mas tem um princípio espiritual que sobrevive à morte do corpo. Segundo o que foi dito a Kardec pelos espíritos, quando o animal morre, espíritos especializados recolhem esse princípio espiritual, que entra em letargia e é encaminhado para uma nova encarnação quase imediatamente.

     Este princípio inteligente, que ainda não é um espírito, passará milênios incontáveis nesta condição, até chegar ao reino hominal, mas em mundos primitivos, onde o homem pouco se diferencia de um animal. Continua progredindo lentamente até adquirir consciência de si mesmo e desenvolver o livre arbítrio. Os homens progridem por sua vontade, mas os animais pela força das coisas ou do ambiente. Se eles permanecessem sempre animais seria uma injustiça, pois eles sofrem, são abatidos para a alimentação do homem, usados como cobaias e desenvolvem doenças como o câncer, por exemplo.

Fontes:

http://www.forumespirita.net/fe/amizade/os-animais-tem-alma/

http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/p0003.html

http://www.espirito.org.br/portal/perguntas/prg-012.html

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Como Acontecem os Relâmpagos?

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     Quem nunca durante uma chuva forte parou e apreciou os relâmpagos, uns observam com fascinação o belo espetáculo da natureza, já outros olham paralisados de temor diante de tal visão. Mas o que é e como acontecem os relâmpagos?

     O mais comum ocorre por causa de uma descarga elétrica entre duas nuvens ou entre uma nuvem e o solo. Durante a tempestade gotículas de gelo ficam se movimentado e se chocando dentro das nuvens causando uma separação das cargas elétricas positivas e negativas. Quando as diferenças entre essas cargas se tornam muito grande, um feixe de carga elétrica, conhecido por condutor, geralmente negativo, deixa as nuvens em ziguezague por uns 40 ou 50 metros. Devido à intensidade do campo elétrico formado, as cargas positivas do solo mais próximas do raio condutor, chamadas de conectantes, saltam até encontrá-lo, fechando assim o circuito elétrico entre a nuvem e o solo. Só quando as duas correntes se encontram é que tudo se ilumina e o raio pode ser observado. Também pode ocorrer o inverso com a descarga indo do solo para as nuvens.

Tipos de Relâmpagos

· Relâmpago normal: da nuvem para o solo ou vice-versa;

· Relâmpago de calor: relâmpago próximo ao horizonte;

· Relâmpago difuso: um relâmpago normal que é refletido nas nuvens;

· “red sprite”: explosão vermelha que atinge alguns quilômetros de comprimento em direção à estratosfera;

· “blue Jet”: uma explosão cônica azul, que se movimenta para cima em alta velocidade

Diferença entre Raio, Relâmpago e Trovão

     Raio: descarga elétrica produzida entre duas nuvens eletrizadas ou entre a terra e as nuvens;

     Relâmpago: É a visualização do raio, manifestado pelo feixe de luz que se vê cortando o céu;

     Trovão: Constitui em uma onda sonora provocada pelo raio ao colidir no solo ou até mesmo quando uma nuvem carregada de partículas positiva se colide com outras contendo partículas negativas, assim provocando o raio e em seguida tem a parte audível que é o trovão.

Eduardo Logan

Fontes:

http://www.infoescola.com/meteorologia/relampago/

http://assessoriaondaverde.blogspot.com/2009/11/qual-diferenca-entre-raios-relampagos-e.html

Revista Mundo Estranho

John Zavisa.  "HowStuffWorks - Como funciona o relâmpago".  Publicado em 01 de abril de 2000  (atualizado em 27 de março de 2009) http://ciencia.hsw.uol.com.br/relampago6.htm  (08 de agosto de 2011)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Por que a Lua mostra sempre a mesma face?

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    Isso acontece porque os seus movimentos de rotação e translação ao redor da Terra têm a mesma duração de 27 dias e 8 horas. Desta forma, quem olha a lua, estando na Terra, tem a impressão de que ela está parada, e mostrando sempre a mesma face.

Eduardo Logan

Fonte:

Revista Mundo Estranho

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