segunda-feira, 13 de junho de 2011

A ‘noiva’ do bairro Baeta Neves

Lendas Urbanas

     Em 1993 eu passeava quase todas as noites com minha cadela pastor alemão na praça da igreja próximo à minha casa… Quase sempre eu parava para conversar com uma amiga de escola que residia a 50 metros da igreja.

     Numa destas noites eu fui embora com minha cadela por volta da 23:00 h e minha amiga ficou no muro de seu sobrado aguardando sua irmã chegar com o namorado; Por volta de 23:30 ela olhou na direção da igreja e viu uma figura vestida de noiva muito esquisita, segurava a parte frontal do vestido acima do joelho exibindo um par de pernas “muito cabeludas” segundo a mesma, ela julgou tratar-se de um travesti pois andava com “jeito de homem”.

     Nisso sua irmã chegou com o namorado e ela viu o vulto da noiva dobrar a esquina da igreja, imediatamente pediu pra subir no carro do cunhado e dar a volta pela igreja para confirmar que figura esquisita era aquela; Deram várias voltas pelas ruas próximas e sua irmã zombou dela alegando que ela estava “vendo coisas”.

     Chegando em casa ela “desafiou”, chamando aquela criatura para aparecer novamente se fosse uma entidade ou espírito querendo algo; Imediatamente ouviram várias batidas na porta do sobrado. Então subiram correndo para o quarto da mãe gritando feito loucas. Sua mãe abriu a janela do quarto da frente e não viu ninguém, acalmou as filhas, fez oração com elas ( evangélicas por sinal) e foram dormir.

     Na manhã seguinte comentou com uma vizinha, moradora antiga daquela rua, e a mesma lhes disse que ela havia visto “A noiva”, uma moça que fora abandonada no altar pelo noivo décadas atrás e que se suicidara em seguida, aparecendo vez ou outra para algum “desavisado”.

     Lembrei-me então que em algumas ocasiões em que eu passeava com minha cadela pastora próximo à igreja, ela (que era muito valente e agressiva) por vezes ficava com o pêlo eriçado e rosnava do nada, como a ver alguém (ou alguma coisa) que a deixava nervosa (sempre próximo à tal igreja).

     Minha amiga é uma pessoa idônea, evangélica e não teria motivos para inventar tal “história”, e ainda por cima só ficou sabendo das “aparições” da tal “noiva” no dia seguinte à estranha aparição que presenciou.

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