terça-feira, 19 de julho de 2011

Engenheiros do Hawaii

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     Uma das maiores e melhores bandas de rock do Brasil; teve seu início em Porto Alegre no ano de 1984. Tem como líder, e único remanescente da formação original, Humberto Gessinger, instrumentista e compositor, e também escritor. A banda emplacou vários hits aclamados pelo públicoaté os dias de hoje como: Infinita Highway, Piano Bar, Muros e Grades, O Papa é Pop, e muito mais.

Como se formou o grupo

     Humberto Gessinger, Carlos Stein (integrante de outra grande banda do nosso rock “Nenhum de Nós”), Marcelo Pitz, Carlos Maltz, todos estudantes da Faculdade de Arquitetura da UFRGS, se uniram para uma única apresentação num festival que servia como protesto pela paralisação das aulas da faculdade. Daí, começaram a surgir propostas para shows em palcos alternativos pela grande Porto Alegre e no interior do estado, até culminar na gravação do primeiro disco “Longe demais das Capitais”, com os hits “Toda forma de poder” e “Segurança”, além, é claro da música que dá título ao disco.

     O nome da banda foi escolhido para satirizar os estudantes engenharia (eterna rixa) que andavam com bermudas de surfista.

As formações

     Inicialmente a banda começou com Humberto Gessinger (vocal e guitarra), Carlos Stein (guitarra) que devido a uma viagem se tornou inviável a sua permanência na banda e acabou saindo e formando o grupo “Nenhum de Nós”, Carlos Maltz (Bateria) e Marcelo Pitz (baixo), que deixa a banda antes da gravação do segundo disco por não conseguir conciliar a vida de recém casado com a de músico.

Formação do Primeiro Disco, Longe Demais das Capitais:

  • Humberto Gessinger (Vocal e Guitarra);
  • Carlos Maltz (Bateria),
  • Marcelo Pitz (Guitarra);

     No segundo disco, no lugar de Pitz entra Augusto Licks, e Gessinger assume o baixo, e essa formação segue de 1987 à 1994 nos álbuns:

  • A Revolta dos Dândis;
  • Ouça O Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém;
  • Alívio Imediato;
  • O Papa é Pop;
  • Várias Variáveis;
  • Gessinger, Licks e Maltz;
  • Filmes de Guerra, Canções de Amor;

     No final de 1993, discussões e rixas internas acabaram por resultar na saída do guitarrista Augusto Licks. Inicia-se uma longa disputa jurídica pela marca "Engenheiros do Hawaii", tendo Gessinger e Maltz vencido à batalha, e assim, podendo continuar a fazer uso do nome da banda.

     Seguindo a vida, a banda teve que buscar novos integrantes como, Ricardo Horn e Fernando Deluqui (ex-RPM) para as guitarras, e Paolo Casarin para acordeão e tecados. Lançam, então, o álbum “Simples de Coração”, com a seguinte formação:

  • Humberto Gessinger (Baixo e Voz);
  • Carlos Maltz (Bateria);
  • Fernando Deluqui (Guitarra);
  • Ricardo Horn (Guitarra);
  • Paolo Casarin (Acordeão e Tecados);

     Com o fim da turnê do “Simples de Coração”, outra crise bate a porta da banda, Maltz resolve sair, e como a formação era temporária, Gessinger resgata um projeto paralelo seu chamado "33 de Espadas" que tocava músicas instrumentais, paralelamente a gravação do “Simples de Coração”, e rebatiza-o com o nome de Gessinger trio, tendo Luciano Granja na guitarra e Adal Fonseca na bateria. Eles lançam o disco com o mesmo nome da banda com os sucessos, “O Preço” e "Vida Real".

     O nome Humberto Gessinger Trio (HG3) não emplacou, pois os shows eram sempre anunciados com o antigo nome da banda de Gessinger, fato facilmente explicável, pois, o nome “Engenheiros do Hawaii” tem mais apelo de mídia, e rentabilidade maior, do que o então desconhecido HG3. O que podemos dizer disso, é que “Gessinger Trio” é um disco dos “engenheiros”, mas sem o nome “Engenheiros do Hawaii”.

     Voltando a assumir o nome que os faziam reconhecidos nacionalmente, Gessinger convida Lúcio Dorfmann a assumir os teclados, e com essa formação:

  • Humberto Gessinger (Baixo e Voz);
  • Adal Fonseca (Bateria);
  • Luciano Granja (Guitarra);
  • Lúcio Dorfmann (Teclados);

Lançam os discos:

  • Minuano;
  • !Tchau Radar!;
  • 10000 Destinos;

     Alguns meses após a apresentação no Rock in Rio III (2001), Lúcio, Adal e Luciano saem da banda e montam outro grupo, “Massa Crítica”, em suas substituições entram na banda Paulinho Galvão (guitarra), Bernardo Fonseca (baixo) e Gláucio Ayala (bateria). Assim, Gessinger volta a tocar guitarra após 14 anos, e lançam os discos:

  • 10.001 Destinos;
  • Surfando Karmas e DNA;
  • Dançando no Campo Minado;
  • Acústico MTV;

     O novo disco, “Acústico II: Novos Horizontes” foi gravado em 2007. Durante a turnê do Acústico, Paulinho Galvão deixa a banda e seu posto é assumido por Fernando Aranha. Nos teclados, por sua vez, o jovem Pedro Augusto assume o lugar de Humberto Barros; o baixista Bernardo Fonseca sai da banda e Humberto Gessinger reassume o baixo.

Formação Atual:

  • Humberto Gessinger – Baixo e Voz;
  • Fernando Aranha - Guitarra e Violões;
  • Glaucio Ayala - Bateria e Vocais;
  • Pedro Augusto - teclado;

     Em 2008, com o fim da turnê as atividades dos “Engenheiros do Hawaii” para temporariamente com previsão de retorno para 2012.

Discografia e Alguns dos Principais Hits:

Discografia

Ano

Hits

 

Longe demais das Capitais

 

1986

“Toda forma de Poder”

“Segurança”

“Longe Demais das capitais”

 

A Revolta dos Dândis

 

1987

"A Revolta dos Dândis I e II"

“Refrão de Bolero”

“Infinita Highway”

 

Ouça O Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém

 

1988

 

“Ouça O Que Eu Digo: Não Ouça Ninguém”

"Somos Quem Podemos Ser"

“Tribos e Tribunais”

Alívio Imediato (Ao Vivo)

1989

“Alívio Imediato”

"Nau À Deriva"

 

 

O Papa é Pop

 

 

 

1990

“O Papa é Pop”

"Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones"

"O Exército de Um Homem Só I"

"Pra Ser Sincero"

 

Várias Variáveis

 

1991

"Piano Bar"

"Muros e Grades"

"Ando Só"

 

Gessinger, Licks & Maltz

 

1992

"Ninguém = Ninguém”

"Parabólica"

“Túnel do Tempo”

 

Filmes de Guerra, Canções de Amor (Ao Vivo)

 

1993

"O Exército de Um Homem Só (Orquestrado)"

"Mapas do Acaso"

 

Simples de Coração

 

1995

"A Promessa"

"Simples de Coração"

"A Perigo"

 

Humberto Gessinger Trio (HG3)

 

1996

"O Preço"

"Freud Flinstone"

"Vida Real"

Minuano

1997

"A Montanha"

!Tchau Radar!

1999

"Eu Que Não Amo Você"

"Negro Amor"

10.000 Destinos (Ao Vivo)

2000

"Números"

10.001 Destinos (Ao Vivo)

2001

"Novos Horizontes"

Surfando Karmas & DNA

2002

"Surfando Karmas & DNA"

"3ª do Plural"

Dançando no Campo Minado

2003

"Dom Quixote"

"Até O Fim"

Acústico MTV

2004

"Armas Químicas e Poemas (Inédita e Acústica)"

 

Novos Horizontes

 

2007

"Guantánamo"

"Vertical”

"Luz"

Escrito por: Eduardo Logan

Fontes:

http://www2.uol.com.br/engenheirosdohawaii/index2.html

http://engenheiros.do.hawaii.zip.net/

6 comentários:

  1. a banda com a qual mais me identifico, todas a letras são muito boas!!!!

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  2. Rock cabeça, bem feito e bem produzido, sem interesses comerciais. Engenheiros, Paralamas, Titãs, Legião e Cazuza fazem falta no cenário atual, onde a molecada acéfala cria ídolos sem nenhuma cultura ou valor.

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  3. Engenheiros é muito bom ...
    Sou suspeito pra falar ... rs
    Pra quem nunca ouviu, escute "Muros e Grades", "Toda Forma de Poder" e "Piano Bar" ...
    Tu não se arrependerá ... rs

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  4. Sem dúvida, a melhor banda de pop rock do Brasil.

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  5. sem dúvida a melhor banda de poprock do Brasil

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  6. hengenheiros faz muita falta.... nao sou da epoca deles, mas conheco a banda e amo muito. é truste ver que a juventude atual, curtem musicas tao sem ética, valor, enfim. funk por exemplo, é o ápice de todos os generos atuais! Anita é a diva da populaçao, e blá blá blá! nao quero viver emum pais cuja tradicao é o funk! nada contra quemcurte este estilo,mas, sinceramente nao há comparacao do Engenheiros, Paralamas, Cazuza, e outros, para os "musicos" atuais

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