segunda-feira, 25 de abril de 2011

Como determinar a Idade de um Fóssil?

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    Um meio de se fazer a datação de um fóssil é pela radioatividade, o método é conhecido como datação radioativa. Para datar artefatos arqueológicos como: ossos, tecidos, madeira e fibras de plantas usados em atividades humanas de até 50 mil anos, os cientistas usam o Carbono 14.

     O Carbono 14 recebe essa nomenclatura porque apresenta número de massa 14 (6 prótons e 8 nêutrons). Este isótopo apresenta dois nêutrons a mais no seu núcleo que o isótopo estável carbono-12. Em 5730 anos, uma certa quantidade de carbono 14 ficará reduzida à metade, sendo a outra metade transformada em carbono 12. Por isso, esse tempo é chamado de meia-vida. Com o passar do tempo, (por volta de 50 mil anos), a quantidade de Carbono-14 diminui de maneira que fica difícil uma datação mais precisa.

     O ser humano possui tanto carbono-12 quanto carbono 14 nos seus corpos, e à medida que envelhece, o carbono 12 aumenta e o carbono-14 decai, com a morte, o carbono-14 nos tecidos orgânicos diminui a um ritmo constante. Desta forma, pela quantidade restante do elemento no objeto pode se chegar a um número de quantos anos transcorreram desde a sua morte. Esta técnica é aplicável à madeira, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas, ou seja, todo material que conteve carbono em alguma de suas formas, e o absorveu, mesmo que indiretamente.

     Além do carbono 14, pode-se usar o potássio 40, com meia-vida de 1,25 bilhão de anos, ou o urânio 238, com 4,47 bilhões de anos, além de muitos outros elementos radioativos. O instrumento utilizado para fazer essa medição é chamado espectrômetro de massa, que permite descobrir a massa atômica dos elementos químicos presentes. Mas, no futuro (em milhões de anos) essa técnica não deverá funcionar corretamente, devido as explosões de bombas atômicas, as realizações de testes nucleares e os acidentes em usinas atômicas que causaram modificações na radioatividade do planeta, e que farão esse método de datação perder sua referência-base.

Eduardo Logan

Fontes:

http://www.baixinho.net/determinacao-da-idade-de-fosseis-pelo-metodo-do-carbono-14/

Revista Mundo Estranho

http://domescobar.blogspot.com/2011/02/como-se-determina-idade-de-um-fossil.html

Marshall Brain.  "HowStuffWorks - Como funciona a datação por carbono 14".  Publicado em 03 de outubro de 2000  (atualizado em 14 de julho de 2008) http://ciencia.hsw.uol.com.br/carbono-142.htm  (21 de março de 2011)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Camadas da Atmosfera

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A nossa atmosfera é constituída de cinco camadas:

  • Troposfera: é a camada na qual vivemos, apenas nela podemos respirar normalmente. Ela se estende por 20 km desde o solo na linha do Equador, e a 10 km nos Pólos. É nela que ocorrem os fenômenos climáticos (chuvas, formação de nuvens, relâmpagos). Os transportes aéreos de cargas e passageiros também ocorrem nessa camada, e assim como a poluição do ar. As temperaturas podem variar de 40°C até –60°C. Quanto maior a altitude menor a temperatura. A troposfera é a camada mais densa e menos espessa de todas.
  • Estratosfera: Ela começa no fim da troposfera e chega a 50 km do solo. As temperaturas variam de –5°C a –70°C. Nela está localizada a camada de ozônio. Aviões supersônicos e balões de medição climática podem atingir esta camada.
  • Mesosfera: Seu ponto culminante fica a 80 km do solo. Sua temperatura varia de –10°C até –100°C. Ela é extremamente fria, pois não há gases ou nuvens capazes de absorver a energia solar. Nesta camada ocorre o fenômeno da aeroluminescência (fenômeno da luminescência na atmosfera diurna).
  • Termosfera: Situada entre 80 e 400 km, a termosfera é a camada mais extensa, mais quente e que absorve as radiações solares mais energéticas.
  • Exosfera: É a camada que antecede o espaço sideral. Vai do final da termosfera até 800 km do solo. Nesta camada as partículas se desprendem da gravidade do planeta Terra. É formada basicamente por metade de gás hélio e metade de hidrogênio. Na exosfera ocorre o fenômeno da aurora boreal e também permanecem os satélites de transmissão de informações e também telescópios espaciais.

Eduardo Logan

Fontes:

http://meteorologia.tripod.com/camadas.html

http://www.suapesquisa.com/geografia/camadas_atmosfera.htm

http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/camadas-atmosfera.htm

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Lâmpada Fluorescente

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     Criada por Nicola Tesla, a mais comum é composta por um tubo selado de vidro preenchido com gás argônio à baixa pressão (2,5 Torr) e vapor de mercúrio. O interior do tubo é revestido com uma poeira fosforosa composta por vários elementos, e dois eletrodos, um em cada extremidade, conectados a um circuito elétrico.

     O seu funcionamento se dá quando a corrente elétrica chega aos eletrodos, e esta passa através da mistura gasosa, podendo ser, argônio e vapor de mercúrio; então os elétrons passam de uma extremidade para outra, se tornando mais carregados e colidindo com átomos do gás presentes no tubo. Estas colisões excitam os átomos, jogando-os para níveis de energia mais altos. Quando os elétrons retornam para seus níveis de energia originais, eles liberam fótons de luz, que estão na faixa de comprimento de onda ultravioleta. Dessa forma, a luz UV é absorvida pelo tungstato de magnésio ou pelo silicato de zinco, (materiais mais comuns utilizados no interior dos tubos). Essas substâncias têm a propriedade de transformar o comprimento de onda invisível do ultravioleta em luz visível, que é refletida para o ambiente.

      Por sua vez, as lâmpadas fluorescentes são de duas a quatro vezes mais eficientes em relação às lâmpadas incandescentes, chegando a ter vida útil acima de dez mil horas de uso, podendo alcançar a marca de vinte mil horas de uso, contra a durabilidade normal de mil horas das incandescentes. E também geram uma economia de 80% (lâmpada de 15 W fluorescente comparada a uma lâmpada incandescente de 60 W).

Eduardo Logan

Fontes:

http://alkimia.tripod.com/lampadas.htm

http://www.feiradeciencias.com.br/sala14/14_19.asp

Tom Harris.  "HowStuffWorks - Como funcionam as lâmpadas fluorescentes".  Publicado em 07 de dezembro de 2001  (atualizado em 13 de maio de 2008) http://ciencia.hsw.uol.com.br/lampadas-fluorescentes2.htm  (14 de março de 2011)

terça-feira, 5 de abril de 2011

666

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     Eis um dos símbolos mais intrigantes da história do homem, que através dos tempos foi alvo de diversas especulações e interpretações em torno de seu sentido. Na tradição cristã esse número é conhecido como o sinal da besta.

“Ninguém pode comprar ou vender, exceto aquele que tiver a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui é que está a sabedoria: Quem tiver inteligência calcule o número da besta, pois é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.”

Revelação (Apocalipse) 13:17, 18

     A sua origem está descrita no Apocalipse (Revelações). Essa idéia da “marca” ou de “marcar um ser” vem do fato de se marcar animais, ou até mesmo pessoas enquanto escravas, para determinar direito de propriedade. Assim sendo, a besta colocaria sua marca no homem mostrando que este era seu escravo e ele estaria sobre o seu domínio.

     Muitos especularam e afirmaram que este símbolo significa apenas ser a marca do anticristo. Outros dizem que significa alguma forma de identificação, uma espécie de “crachá” a serviço da besta. Afirma-se também que se pode chegar ao mesmo número à base do nome latino do Imperador Romano Diocleciano e do César Nero.

     Em se tratando de religiões e de seitas, muitos usam pontos obscuros encontrados na Bíblia, para dar interpretações como: “Os Adventistas do Sétimo Dia” que afirmam que o Papa é o anticristo, onde alguns pioneiros adventistas como Uriah Smith, em seu livro “As profecias do Apocalipse”, traz o cálculo do número 666 aplicando-o ao papa. Mas, eles não conseguiram fazer essa associação com nenhum nome de Papa, então “inventaram” um título latino que supostamente o Papa usaria em sua Tiara, o “VICARIUS FILII DEI” (Vigário do Filho de Deus), e fizeram a tal soma até chegar ao famigerado número.

     Uma conclusão que se pode tirar de todas essas interpretações dos cálculos feitos, é que eles apresentam falhas, chegando ao ponto onde alguns até usam o nome de Jesus como a besta. Ou seja, se forçarmos um pouco e usarmos de vários artifícios matemáticos, o nome de qualquer um pode chegar a tal soma diabólica.

Eduardo Logan

Fontes:

http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=919&menu=7&submenu=4

http://www.watchtower.org/t/20040401/article_01.htm